O blogger é atualizado de acordo com as batidas do meu coração. É um prazer tê-los comigo.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sonho


Acordei com um misto de sensações. 
Não senti cheiros estranhos, não vi coisas diferentes e nem sons inexplicáveis. Apenas sonhei e despertei com um mundo de sentimentos passeando dentro de mim. Todos indescritíveis e efêmeros. O tal sentido não explicado pela ciência sempre me dominou. Sexto sentido é a porção do subconsciente e desafia qualquer descrição. Portanto, só posso senti-lo, nada mais.
Sonhei com um maravilhoso céu em tons de vermelho, uma ponte redonda em meio a um jardim chinês, onde acontecia um casamento que parecia mágico - noivas se transformavam em fadas coloridas.
Tinha uma cerejeira carregada de flores, mas não senti o perfume. Em torno de seu tronco, pessoas que fizeram parte do meu passado ao lado de outras que não farão parte do meu futuro. Todas pareciam esperar uma reação que não tive. Poderia ser qualquer uma. Nada aconteceu.
Sob meus olhos desinteressados passou um filme antigo. Não senti o mínimo desejo de rever nenhuma cena. Impotente, assisti.  Pela primeira vez não senti nada de ruim e ainda consegui encontrar lampejos de pequenas coisas boas que devem mesmo ter ocorrido (porque sinceramente, nem me lembro mais).
Mantive meus olhos no tronco da árvore. Não cedi ao impulso de assistir aos filmes que poderiam ter sido rodados. Dessa vez não fiquei impotente. Simplesmente não assisti. Não levo mais jeito para arremessar possibilidades. E nem quero protagonizar probabilidades. Mas uma teimosia que vem sei lá de onde, me fez ser tomada por sensações boas. Difícil racionalizar dormindo.
Sonhos são ferramentas para uma vida melhor. Fonte de lições. Eu tirei a minha. Sempre tiro.
Há muitas vidas em minha vida, que mesmo latentes produzem algo substancial para mim. E para sempre.

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