O blogger é atualizado de acordo com as batidas do meu coração. É um prazer tê-los comigo.

domingo, 6 de maio de 2012

Mentira, mentira, mentira...

Horrível esse final com cheiro e gosto de podridão
Até o último minuto marquei o X  no "verdadeiro"... e todas as respostas estavam erradas... essa terrível boa fé no outro... porque nunca apostei no "falso"?
Difícil conhecer a diferença entre verdade e transparência
Tanta opacidade, meu Deus! Como enxergar?
Verdade é uma difícil arte de ser por inteiro... mais fácil é ser e não ser.
Meses em meio a bruma, sem paz e sossego, exausta buscando somente a verdade...  que ela não fosse o sol, seria a noite ou qualquer coisa que eu conhecesse para me localizar e não enlouquecer.
E então, encontrei a mentira... cenário árido, cinzento, enevoado,  galhos secos e espinhos agudos.
Entrei absolutamente só. Abri caminhos no escuro, cortei galhos, às vezes achava uma brecha de luz para logo na frente tropeçar em alguma armadilha e ficar de cabeça para baixo. Recomeçava... Me lanhava entre espinhos grandes, cortava cipós com os dentes... desse esforço dependia minha sanidade, precisava achar alguma explicação, algo que tivesse consistência, que fosse de verdade. 
Poderia ter sido poupada de toda essa dor e sacrifício...Mas para que? O problema era meu...
Quem podia me salvar estava sendo salvo por "deus" em organizações divinas, do alto de sua "torre" e olhava a lua cheia de mão dadas com mulheres santas e, consciência tranquila(?), enquanto todos os espinhos desse cenário árido me fincavam atravessando minha carne de uma vez só.
Mas, enfim, saí desse umbral, aos poucos tiro os espinhos e gabo-me da minha lucidez perante tanta insanidade.









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