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sábado, 27 de abril de 2013

Zyah, Ayla, (eu não!) e você?

Não costumo ver novelas, por falta de tempo aliado ao fato de considerar, ao lado de uma minoria, um entretenimento de baixa qualidade. Mas, ainda assim, quase todos acabamos parando em frente a TV e assistindo um capítulo aqui, outro lá, e, como defendo que de (quase) tudo, tiramos uma lição, é válido. Disse o jornalista H.L. Mencken, em um cinismo providencial que "Ninguém nunca perdeu dinheiro por subestimar a inteligência do grande público". Pois é... Caso a se pensar.
Bom, o fato é que dia desses, assisti uma parte da novela e me deparei com a cena protagonizada pelo triângulo amoroso do charmosérrimo Zyah, com as belas Ayla e Cléo Pires (de quem esqueci o nome da personagem). Ele é casado com Ayla, por quem sente respeito, carinho, amizade e uma imensa culpa que lhe impossibilita de largá-la para vivenciar seu amor. A esposa sempre desconfiou do sentimento do marido pela "estrangeira"(como se refere a ela), e vive dia a dia atormentada pela desconfiança,  insegura por causa do ciúme, esquecendo-se que há enorme diferença entre o que recebe e o que merece receber. No capítulo que vi, ela flagra o marido com a outra, em uma linda cena de amor, entrega, felicidade entre o dois, obtendo, finalmente, a confirmação de sua desconfiança. Foi embora para casa, e junto com a família, decide fingir que nada aconteceu no intuito de preservar seu casamento, perdendo-se de si mesma. Quando o marido chegou dizendo que precisavam conversar (obviamente decidido a separar-se dela) ela rebateu dizendo qualquer coisa que o  lembrou de sua amorosa dedicação como esposa, calando-o pelo sentimento de culpa, gratidão, piedade. (Como um ser humano pode se submeter ao desamor?)
Passando do particular para o geral que fazemos quando generalizamos ou fazemos predições, há mulheres que fazem isso com tanta competência que os "algemados parceiros", sequer percebem que passaram de lobos a cordeiros. Mas, como o amor e o desejo costumam ter a força de um vulcão, certamente eles não deixarão de viver essa outra relação, mesmo que na clandestinidade. E dá-lhe sofismos e ilusões, que, diga-se de passagem, foram solicitados pelas próprias "parceiras oficiais" destes, que mesmo cientes de não mais serem amadas, contentam-se com a posse do "objeto" do seu desejo. E no final, caímos no ceticismo feminino de que homem é tudo igual...  
É aquela sábia frase - "Há pessoas que armam a tempestade e, depois, reclamam quando a chuva caí". É por aí...
Eu fico indignada! 

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