O blogger é atualizado de acordo com as batidas do meu coração. É um prazer tê-los comigo.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Um recadinho para você.

 
A moral do "rebanho" valora sempre o outro como ruim e "nós" como bons.
Nietzsche dizia que o rompimento com o padrão moral era a única forma de nos livrarmos dos conceitos errôneos que a sociedade nos "enfia" de bem e mal para que, livres, possamos descobrir, através da consciência, e não da obediência,  os verdadeiros valores que nos motivarão a superar nossos instintos e colaborar para uma humanidade autenticamente voltada para o bem.
Tenho sentido "na pele" que estamos cada vez mais distantes disso. Poucos desenvolvem a consciência, preferindo encostar, confortavelmente, na obediência divina e amarrando seus instintos como se fossem "bicho bravo", esquecendo-se, que um dia, sempre escaparão, fugindo do controle.
Há um ano eu tenho sido vítima de "instintos fora do controle" de pessoas que se auto intitulam do "bem", onde a palavra Deus é citada em profusão, funcionando como escudo para sua insanidade. Abri as portas da minha vida para uma pessoa, e junto com ele, sem que eu convidasse, vieram outros elementos desconhecidos para mim. Através de suas presenças impostas, conheci o que seriam sanguessugas humanos. Aos poucos foram sugando minha paz. Invadiram minha casa, meus filhos, meu telefone, meus e-mails, meu blog. Ontem minha irmã me perguntou porque eu não encerrava o blog. Quase cai dura! Jamais! Zumbis nada mais são que sombras de pessoas vivas, infelizmente têm o poder de perturbar, mas nada mais que isso. Não entendo como pessoas visivelmente articuladas desperdiçam  vida, ou melhor, a energia da vida em busca do controle de outro alguém... Todos temos uma vida ativa - trabalhamos, criamos filhos, estudamos, temos interesses, participamos de alguma forma da comunidade em que vivemos, tudo isso engrandece, enobrece, nutre, isso é o bem em nós. E, nos momentos de ócio onde pode-se ler um livro, olhar a lua, andar de bicicleta, ouviu música, essa mesma pessoa de vida tão ativa, prefere viver a minha vida. É isso... Existe alguém nesse mundão que quer ser eu! Isso é impossível, meu bem... Podemos ter passeado pelos mesmos lugares, entrado e saído pela mesma porta, esperado no mesmo ponto, olhado nos olhos da mesma pessoa, sentido o mesmo toque, até sonhado os mesmos sonhos, mas apenas isso... Nada mais que isso nos aproxima. Eu não me considero o bem e você o mal e nem vice-versa. Não tenho padrão moral justamente para não incorrer em erros terríveis, portanto não julgo, apesar de, pelas suas palavras tão "doces" ver o quanto me julga. Não tenho culpa se suas certezas escorreram por entre seus dedos. Boa oportunidade para que você aprenda a não ter certezas, porque elas não existem. Nunca existirão. Por mais maníaca por controle que você seja, no fundo você não controla nada. Mas seu jogo é altíssimo! Não sei se tem cacife para bancar. Cuide-se.
Eu estou trabalhando em uma monografia cujo tema tem exigido de mim mais do que eu poderia imaginar, acaba de ser descoberto um tumor em minha mãe, tenho uma filha de 9 anos que sente uma falta visceral do pai que foi embora há um ano( e já que você quer ser eu, saiba que eu nunca perturbei a vida dele pelo fato de nunca tê-lo considerado minha posse, aprenda isso), tenho um filho de 17 anos que mora sozinha em outra cidade a quem preciso dar constante assistência, tenho um ensino médio inteiro que me aguarda todos os dias para as aulas de filosofia que ministro com total comprometimento. Portanto, gostaria de pedir-lhe encarecidamente na presença dos meus mais de 300 seguidores que siga sua vida e, esqueça o dia, em que, de tanto investigar, finalmente você me encontrou. Deixe que eu possa abrir meu blog e ter o prazer de ler e responder as dezenas de pessoas que mandam desabafos e comentários tão pessoais que opto por nunca postar, porque a dor alheia não precisa de plateia. Não suporto mais abrir meu blog e me deparar com seus recados que declaram uma mente obsessiva pela posse e controle. Se você fosse uma leitora eu te aconselharia a se tratar, para que possa resgatar sua vida, sua paz de espírito, para que possa aprender a trocar, a respeitar, a dividir a vida com alguém, a se dar valor, para poder valorizar o outro. Enfim, você precisa aprender sobre o amor, porque dele, você não conhece nadinha.

 

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